22 de dez. de 2009

Uns textos Vintage... Só pra lembrar de rir! Numas Boas Festas que exploram...





 Tato aéreo 1
 Enigmas Sondáveis dos Espaços!


Já é quase carnaval e, até agora, ainda não escutei nem de Kubric a frase/conclusão que faria rir todo o espaço: - Se você não consegue dormir, e suas noites são em claro, não foi por causa da invenção do fogão; não foi porque inventaram o forno de micro-ondas ou a TV de plasma. Se as outras teorias seriam fracas em relação aos desmantelos próprios e provenientes do ópio televisivo(um clichê!), seriam gastos milhões pra ajeitar o modelo do pão(francês?) e a roupa de peles de todos os São João Batista. Dizem que por enquanto é queimar calorias em efeito estufa, depois nos faltaria água potável e espero francamente que pelo menos em Tylor eu encontre explicação pra ser calçada de vermes. Ou pelo menos indiquem soluções para os problemas vistos do espaço, já que aqui na terra...
Milhões de pessoas me ligam, querem, assim como nós, saber o que será feito de todas essas obras de arte depois que a civilização “humana” ruir. Sinceramente não vejo falha nos seguros e lhes asseguro: o que os olhos não assistem, o coração é que sente. A falta de atrativos faria da guerra ocupação, e um dado muito novo e longuíssimo nos faz de idiotas antes de primeiro de Abril. Certamente que prefiro viver queimando que morrer de tédio, onde o rádio e a internet só dizem o que queremos ouvir, e minha namorada prefere assistir 2caras(uma novela) a se deitar de rede no oitão comigo e esperar pra vê as estrelas caírem. Acho que não tem jeito pra nós, meu pai falou em eu lhe dar sossego (a ela) e pensei secamente, desistir dessa estória de casal, vai faltar água pra lavar direito tantas bocas sujas. Tão fraco de ti. Se comporte. ! Beijo






Tato aéreo 92
Enigmas Sondáveis dos Espaços !


Pensamos em futuro com uma imensidão de dados que fogem ao controle da racionalidade. Precisamos demais de mais ferramentas construtivas, é como um adorável luxo que perseguimos o dia de amanhã. Nada mais marcante que esses telefones pessoais, celulares, o que seja. Existe todo um futuro à coletividade amparado nesse conceito de individual. Telefonemas futuristas, ou telefônicos de futuro, exigem da micro tecnologia cápsulas cada vez menores e cheias de funções. Estão, ou deveriam está, interligados telefones, PC’s, TV, internet, músicas, estações de rádio, cartões de crédito, radares, satélites de localização, dados e notícias: tudo isso ligado ao seu carro, a sua casa, trabalho... A coisa é séria.
A tecnologia da informação e para comunicação estão se unido outra vez. O privado e o público. Teve um tempo em que um homem só, o Tantan, era telefone, carteiro, jornalista, ensaísta, rádio, fofoqueiro. Hoje, com essa concepção de tecnologia/mídia unificada a um só aparelho, estamos todos autorizados a ser Tantans. A informação corre rápido pelas linhas telefônicas, estamos sujeitos a virar notícia, qualquer um de nós, a fazermos história, qualquer um de nós, sendo repórter, câmera-man, todos nós. Prosseguimos no tempo para o espetáculo, não somos apenas expectadores, fazemos o fato. Quantos empregos são gerados nessa fornada... Qual a sua profissão? –Eu sou garçom e repórter free. Qual a sua? –Sou advogado e repórter liberal, cubro todo tipo de evento. Sou turista, artista e repórter, eu faço o furo. Pois é! Muito cuidado, a intenção da notícia é virar caso, ops! Fato. Essa tecnologia toda a mão nos dá um futuro, a notícia ficou mais limpa, é repassada de opinião em opinião. Sem redação ou quebra de galho, uma mão molha a outra. Telefono-lhe as 4 da madruga convidando pra uma festa e você me conta a ultima quente sobre o quê? –Sobre vc! Vou a padaria comprar cigarros e viro a âncora do jornal na TV. E agora que todo mobille, adoro esse nome, acerta o rádio, os mass-médias, somos todos artistas da multimídia. A situação faz o patrão.
Concorrem ao estrelato vários tipos de atitudes. Seu cachorro se engasgou? Sua sogra tá pelada andando de patins pela sala? Seu vizinho tomou demais e resolveu ser o Rambo? Bom... Tem horas que vc tem que ter umas músicas arquivadas no micromobillemam (meu novo nome para o fonecameratelediscmamgpspc de bolso) pra fugir de cena ouvindo Cartola sepultando um moinho, ou quem sabe então pegar o metrô escutando Rorô. Adoro ouvir Björk cantando, bem alto, Dull flame of desire atravessando de bike as notícias, sendo notícia. Eu sou um astro. Deixe star!


Escavado do Museo Aerostato.



3 de dez. de 2009







Introduz

um pensar
Bem perto.

Éden. 28 [detalhe]



Fecha os olhos
na ordem
atalhando a sorte.


É preciso
refazer...
Que lindo!
Encanta
somando
e entregando
um sentido.


No canto.


20 de nov. de 2009







A vida combalida
presa nessa estrutura.
Aos fatos endividados.
Passei tanto dos desejos que eles agora são estrelas no céu de nossas noites. Canto, migrando entre as aspas.
...
Não vou Insistir? Pra que me digam coisas... Tudo novamente são coisas? Num espesso espaço onde há visão... restaurando os cacos?
Antes que me venham as escolhas estou prestes a concentrar num verso o que mesmo a sombra espalha em seus conselhos.
Não dá pra ver que as estrelas têm um brilho molhado quando chove?
Perceba, existe um grande elo abraçando num amor que não rareia.
Escolhe a estrada mais bonita, sustentando num vínculo, as soluções mapeia. Naquele logotipo de herói que abraça os abraços...

Idem...

Participar antecipando os votos certamente cedidos nessas linhas na intenção para sempre distinta. Graças ao desejo entre o cuidado e o que lhe toque nesta canção. Prêmios te dão!

12 de nov. de 2009

Água, meus netinhos...





Aerostato 93
Arte no Homem do Vale





Dizemos que tudo vai bem, isso me cheira a tédio.

Antes do amanhecer alguns muitos milhares de litros do precioso líquido escorrerão, aos pingos, lentamente, pelo ralo.
Em poucos dias de espontânea pesquisa voluntária e imprecisa, em ambientes públicos, em casas de amigos, em lojas e pelas ruas, chego à óbvia conclusão de que além do brio elegante e individual dos comprometidos com as futuras gerações, de que apesar das campanhas planetárias milionárias, dos esforços máximos de conscientização de que passaremos sede num futuro próximo, a ficha ainda não caiu completamente e todo esforço ainda escorre pelos esgotos. Na minha rua tem um cano da Cia hídrica escorrendo há três semanas, sem parar. Numa boa e confortável casa de um amigo a torneira do jardim já tem um tema de muitas farras que não fecha completamente. Na loja de molduras a torneira do WC é uma fonte há semanas... Isso sendo sucinto. E além de todos os avisos, apesar de todas as piadas, falta sempre uma rolha, um encanador ao nobre serviço nesse enredo.


Tem cabimento que cheguemos ao restaurante à hora do almoço acompanhados de um reparo de torneira e de uma chave inglesa?


Tem condições um cidadão sair e chegar em casa todos os dias com um lago imundo a beira da calçada?


Há dias em que acordo e penso numa nova dimensão, resolvo diletantemente o que vou observar dentro de um tema previsto. Nisso eu já pesquisei as áreas de concentração preferencial de desocupados, em frente aos bancos vence; os locais aonde fica mais lixo jogado à toa, e as cercanias das escolas ganharam de assombro... Semana passada era para minha atenção um deleite observar a indiferença dos humanos com o bom dia feliz que ofertamos por graça, foi assim que um amigo me contou uma história dele que fez rir, pelo desgosto:
Ele passava sempre no caminho ao trabalho por certa calçada e, como é seu costume, aos que nela estavam sentados, pessoas aparentemente sadias e bem nascidas, desejava bom dia, boa noite, agradável. De simples o cumprimento foi ficando, com o passar dos dias, mais sonoro, “Eu pensei, escutam pouco...”. Até que depois de meses nessa elegância, sem pretensão, ele disse que parou um pouco, olhou atentamente aquelas pessoas e olhos nos olhos de uma delas disse boa noite, essa superou as expectativas, virou-lhe a cara. No outro dia na passagem pela calçada ele fez sua escapada, simulou uma topada, numa pedra, e gritou alto as mais feias palavras, “...e fui dizendo todos os palavrões mais feios que eu vinha aprendendo desde que minha mãe lavou minha boca em criança.”
Então, precisamos urgente dizer tudo outra vez:


Esse líquido é precioso, ele não nos pertence, embora pagar uma conta mensal nos faça esnobá-lo. A nobreza tradicional do ciclo da água existe há milênios, e está sendo poluído pelo seu luxo, adulterado pelo seu descaso, somente o seu juízo de sobrevivência irá recuperá-lo. Precisamos deste precioso líquido limpo, e seu dinheiro não vai comprá-lo.


Essas lagoas são o sustento à beleza dessas paisagens. A água é mãe da vida. Esse rio é o lugar mais sagrado deste vale. Eu não sei se vc levaria lixo para a sua igreja, para o seu templo de oração...

Ofertamos melhor a consciência daquilo que somos.
Sendo a perfeita semelhança do que ofertamos.

Ajeite, sem hora, a voz!


28 de out. de 2009

Rrose se alive!









Não me fale de política, eu tenho cisma com essa mania de poder.
Embora a política me falando com amor eu dispenso, num favor, na eleição dos carinhos meus, sorteados.
Aí Chegou vc pensando em ficar, para sempre fria, em botão.
Quero antes poder falar com paixão das coisas que sei – inventei – vivi – senti...
Usando uma beleza em sorriso de chamar sua atenção. Coisa que eu sei. Vivendo assim feito um amor de revista. Que eu sei. Assim florido como cortina de chita, eu sei. Fazer desse amor uma enorme oração sem começo nem fim... Sendo dois?


Istmo



Tens

normais qualidades

te abusam.


Aos jornais

o medonho nojo

aos normais

te acusam.



para Vaguinho, camarada:






Nada subtrai o elo em segredo entre as duas pessoas...
 Pedra em que nenhum sábio lerá nas entrelinhas.




vago demais
sem saber
sem explicar
sem ver

rapaz que coisa
sempre esse hábito de fugir
antecipando um fim
atravessando a vida
partindo para sempre
sem dizer o porquê
vc quis fugir
sem explicar
antecipando uma ida
nesse vago que fez
ficou uma falha

era minha ilusão
que contássemos a história
era nossa missão
num sorriso sem fim
naquele alegre sonho
contando nós todos
antigos na vida

fiquei sem entender
o que faz a razão
nestes dias em que
a explicação
implode sem dados
calam num absurdo

seu corpo podre e mudo jaz
neste lacrado caixão
que a toa ignoras

deixa um lembrete
um recado em provisão:

estimamos o futuro
como num rumance
de livro guardado
colecionamos os fatos
esquecemos os fardos
e vamos vivendo
num conto rápido
que não nos espera
e invade nossas casas
à hora da mesa



8 de set. de 2009

ZEN






Sente o momento
é a sequencia nobre de gentilezas com nós mesmos que aponta as ondas solícitas do destino recuperando o amor [da pressa] [na pressa] [há pressa] saindo devagar com nossas alegrias e dores aos recantos de nossa imensidão.
Chamam a isso alma, a consequência dos nossos altos e baixos [desafinação – afinação] [duvidas? Certezas!] alterando paradigmas, respeitando o limite da antecipação dos fatos,
jamais sofrer ansioso!

Quisera abstrair numa melodia
vaidosa e simples
a atenção
expulsando num ruído esses...
Com os grilos no canto

Queira devotar uma oração
[especial e relaxada]
analisando e agradecendo
com vírgulas, sem ponto:
tudo preto no branco!

Quero alimentar-me da solução precisa
sustentando na habilidade
um barroco , consentido,
com os sentidos abraçando a Paz
feita de presentes
no momento presente!

Pressentir Criaturas
que fizeram de seus anseios
revolução para todos
dia após dia

Sendo um e muitos
dia a dia
desperto!



29 de ago. de 2009

mú.si.ca Simone Weil máquinas


Aerostato
Arte no Homem do Vale
aerostatousina.blogspot.com
Sentir a música é uma evolução na humanidade, com um pouco de entusiasmo. A mais introspectiva melodia nos dar, ao saber, o caráter de toda uma arte.
Assim como os tambores pré-históricos animaram nossas fogueiras o que é SINT [de sintética] em música alimenta um espírito primitivo residente em nós. Seria mesmo uma faculdade humana que diferente das outras tecnologias [artes] anima nosso convívio, conforta, auxilia o metabolismo, desperta e relaxa a mente, quer queiramos ou não. Somente o nariz também é atacado assim, a culinária e a perfumaria explicam... Animados pela música [e já é bem prático dizer nisso que aqui nesse contexto música é todo o som ouvido, consciente ou não, curtido ou... Sentido. Sim, porque é necessário para o bem dos nossos sentidos que saibamos fazer a distinção acertada entre: Música – Arte; a música – Som, e “aquela música” - Canção de sucesso:

mú.si.ca
Letra: Michaelis

s. f. 1. Arte e técnica de combinar
sons de maneira agradável ao ouvido.
2. Composição musical. 3. Execução
de qualquer peça musical.

4. Conjunto ou corporação de músicos.
5. Coleção de papéis ou livros em que estão
escritas as composições musicais.
6. Qualquer conjunto de sons.
7. Som agradável; harmonia. 8. Gorjeio.
9. Suavidade, ternura, doçura.
10. Fam. Choro, manha.

O bom questionamento inclui no sentido os ruídos produzidos pelas diferentes máquinas, com ou sem nossa atenciosa regência e observação.
Dos motores e aparelhos elétricos salta um arranjo mixado aleatoriamente aos sons da fala, com os jingles publicitários, o rádio sintonizando um jabá, do corpo mesmo arrastando uma função, etc. Concorrem concertando uma sinfonia que ou acalma ou morde o já atacado juízo imprevidente. Animada por essa orquestra nossas relações interpessoais são cheias de memórias, coisa pelo bem sentido, sabido, que somente nos acomete com os aromas, sendo nesse caso o olfato mais preciso, imediato. Um ruído bem empregado faz maravilhas ao cérebro da gente, pesquisas não muito divulgadas relatam que mesmo as plantas sentem e reagem ao som do ambiente.



Acabo de ser apresentado a uma jovem através de um livro que me caiu na leitura [textos dos anos 30 do século passado], de educadora reformista e brilhante ativista na política trabalhista ela se entregou ao desumano trabalho nas fábricas daquela época para sentir e analisar o que representava o trabalho com as máquinas para o esforço, o espírito e a razão humana. A usina, enquanto drama, ensaiou em Simone [Weil,1909-1943] a impressionante iluminação de que o ser, sendo filho dos sentidos, submetido aos rigores do convívio com o som caótico que exala da máquina se embrutece, anestesiado pelo ritmo em desajuste com o seu organismo. O desenraizamento era um tema constante de suas anotações.  Numa visionária pauta das reivindicações proletárias ela nos sugere que até mesmo os barulhos sonoros desses “instrumentos” devem ser ajustados ao sentido humano.
Como necessidade um maestro faria, dos ruídos despertados da matéria bruta, uma melodia que melhorasse as relações entre os indivíduos cotidianamente sujeitos a esse impasse. Lendo esse texto lembrei que a idéia central de dançando no escuro [dancing in the dark, de Las Von Trier] pode ser essa música eletrônica acordando das máquinas, acho que 70% da música que é consumida mediante canções Pops são produzidas sinteticamente. Já nos anos 60 a música do Velvet Underground [na Factory] era a perfeita combinação de poesia, efeitos sonoros, ruídos e melodias, o Tecno [do Kraftwerk e de Góticos tipo Bauhaus] e seus seguidores e a Ambiente music e os desdobramentos desse Lounge Groovie atual são a experiência artística do que a sensibilidade pode fazer com uma máquina, uma fábrica, uma cidade. Selma está perdendo a visão [vivida/ interpretada por Bjork, a fada/wicca primitiva/ high-tec da música Pop atual tragada pelo dogma de Las, culto anarquista], os sons e silêncios lhe são preciosos, os seus outros sentidos estão se ajustando a novidade da cegueira. O ambiente virando espaço. Neste musical ela canta um mundo de miragem no deserto da impostura cotidiana, uma sofrida moça faz dos ruídos da fábrica esperança e melodia, Simone revive.
Demora um pouco as obras que estão na moda me chegarem à leitura, por vezes a aceitação na oferta só me faz guardá-las em casa esperando o meu sorteio para assimilação, esse filme mesmo vi apenas há uns meses atrás, já conhecia a resenha, trilha sonora, conheço Las e Bjork de primeira hora, mas vá lá... Estímulos normalmente só me alcançam significativos ao meu ritmo, o da casualidade. É mágico ver como a literatura, a música e o cinema me chegaram para esta nova utopia: alguma coisa muito bonita e coerente está acontecendo com a gente, a terra está nos ensinando a amá-la, respeitá-la, como a grande mãe que também deveria ser a escola, a cidade, a usina/fábrica. E é lindo e acertado o que Simone escreveu pra nós: “Que o ser não só saiba o que faz, mas, se possível, perceba o uso. Perceba a [sua] natureza modificada por ele. Que pra cada um, seu próprio trabalho seja um objeto [motivo] de contemplação.”
Nesse ínterim estou muito ocupado com sons, com a ajuda de um amigo eu digitalizei uns k-7s que produzidos naquela vanguarda de meus 18/20 anos, são em sua maioria a aproximação com a música sendo extraída sem o uso de instrumentos musicais no sentido corrente [e não pense em Naná ou Hermeto fazendo melodias com o corpo e panelas!], são a desavergonhada exploração de picapes e LPs, usados a exaustão, na sádica tortura do termo. É que na época eu raciocinava que assim como Marcel nos legou seu L.H.O.O.Q. [a Gioconda de bigodes], os LPs e radiolas seriam cópias, clones de um objeto de arte, portando passíveis de intervenção, destruição, sem lástimas. Com um bisturi eu fazia groovies [intersecções] nas faixas dos álbuns sorteados ao acaso e isso me trazia maravilhosas melodias, extensas o suficiente para meu hábito de pintor. Pouco tempo depois, numa sincronicidade agradável, me chegou esse ritmo junto com a poesia e o graffiti das grandes cidades e mais ainda com o universo dos novos DJs e seus samplers.
Platão orava que a sociedade é um organismo, grande e animal, que somos obrigados a servir e alimentar e que temos a fraqueza de adorar. E analisando essa metáfora legado deste grego [o orador do sujeito x objeto] devemos ainda nos perguntar:
- As máquinas trabalham para nós ou trabalhamos pra as máquinas?
Enquanto músico minhas melhores canções sempre foram feitas em aparelhos eletrônicos e sintetizadores, meu mobille contém um programa que me dá excelentes resultados, meus amigos pelo globo me enviam canções que muitas vezes não foram, nem serão, repassadas pelos meios antes tradicionais. Analisem que pescando canções na Net eu percebo que verdadeiras crianças, em favelas e condomínios fechados de pequenas e enormes metrópoles, através desses up/donwloads alimentam a poesia do RAP, com sons que no século passado seriam tachados de espaciais... E quando numa simplicidade naive com aspecto de publicidade Magritte nos disse que um quadro não é um cachimbo!
- O que antes formatamos como paradigma de Ser [instrumento da grande música] não poderia ser integralmente revolucionado?

“Senão o futuro [a imortalidade] estaria perdido para nós...”



E lembrem-se: A verdadeira arte é não se isolar...



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