28 de out. de 2009

Rrose se alive!









Não me fale de política, eu tenho cisma com essa mania de poder.
Embora a política me falando com amor eu dispenso, num favor, na eleição dos carinhos meus, sorteados.
Aí Chegou vc pensando em ficar, para sempre fria, em botão.
Quero antes poder falar com paixão das coisas que sei – inventei – vivi – senti...
Usando uma beleza em sorriso de chamar sua atenção. Coisa que eu sei. Vivendo assim feito um amor de revista. Que eu sei. Assim florido como cortina de chita, eu sei. Fazer desse amor uma enorme oração sem começo nem fim... Sendo dois?


Istmo



Tens

normais qualidades

te abusam.


Aos jornais

o medonho nojo

aos normais

te acusam.



para Vaguinho, camarada:






Nada subtrai o elo em segredo entre as duas pessoas...
 Pedra em que nenhum sábio lerá nas entrelinhas.




vago demais
sem saber
sem explicar
sem ver

rapaz que coisa
sempre esse hábito de fugir
antecipando um fim
atravessando a vida
partindo para sempre
sem dizer o porquê
vc quis fugir
sem explicar
antecipando uma ida
nesse vago que fez
ficou uma falha

era minha ilusão
que contássemos a história
era nossa missão
num sorriso sem fim
naquele alegre sonho
contando nós todos
antigos na vida

fiquei sem entender
o que faz a razão
nestes dias em que
a explicação
implode sem dados
calam num absurdo

seu corpo podre e mudo jaz
neste lacrado caixão
que a toa ignoras

deixa um lembrete
um recado em provisão:

estimamos o futuro
como num rumance
de livro guardado
colecionamos os fatos
esquecemos os fardos
e vamos vivendo
num conto rápido
que não nos espera
e invade nossas casas
à hora da mesa



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