26 de ago. de 2010

Editando o ano 35... Breve repasso aos inscritos:


Mais que onda
restando
perseguida nessa menção.

Cabe ao mesmo infinito
sugerir que se queira mais,
destacando uma ampla teia
na visão.

Entre as frases
relatamos isso
mesmo que vc lembrou...

Antes de virar pelo avesso
a narração tardia, preste atenção
em quanta utilidade existe em não macular
num assombroso escândalo
aquilo que adverte a pressa.
Advêm da prece num ainda bem,
os mais tormentosos amparos,
de estação do orvalho.

Porém,




Liberdade
fala
coragem
num erotismo
humorado
sensual



E vem...
amarga
com o passado almeja
vazia com sua busca, tentando
me extirpar. Imolando a afeição.

Fadado a muitas festas
lhe explico com vontade de rir,
de ti, desse teu cheiro de burra na chuva.
A solidão desses dias pode ser uma miragem
mas a noite traz vontades
cópias nuns desejos
de sua vulva em meus lençóis.
Calma, só ela, permitida a caprichos que a excitação explora.

Fadado a ir devagar, sem essas palavras tolas que tua veia solta
e maluca às vezes é como uma falta de ar no meio da música.

Meticuloso, pacientemente vou testando,
digitalmente procurando encontrar
um ponto que seja o G
de geral.

Desligando na tecla,
o que te faz de besta.


Estou há alguns dias sem escrever, nesse caderno que marca o ano 35 de minha vida, ainda sem versos que me façam saber que vivo alguma experiência num sentimento profundo.
Estou há alguns dias sem dizer aqui nessas páginas algo que valha a pena. Valer a pena talvez seja exatamente isto na origem do termo. Apontar sem arestas o sentimento que nobre, encobre pelas horas invisíveis e implacáveis os jatos de simples, soberba.
Cruel em seu termo, sem volta. Não é diferente da época em que escrevendo eu seria mais amplo. Estou há alguns dias sem uma frase que faça diferença em minha vida. No vasto de minhas lembranças o poeta anda exilado. Viajando em passos lentos, noutra dimensão...
E me quer deserto dos versos que antecedem a liberdade da ação e dinamiza a minha oferta, seja bruta ou sendo reta. O deserto árido em que fulgiriam até mesmo as feras, querendo outro ponto de contato com o implorado verso vindo do fundo de um teimoso. Coração, comum mendigo, impaciente espero as palavras, em fascinante estatura que escorre sem pranto. Ou da alegria que é turbilhão e não dorme.
Correspondendo a tudo em cima do anseio avisto outro sorriso correspondendo a tudo, participando sem meias palavras. Encontrei motivos, fiz meu recado, antecipando os votos marejando na manhã... Eram diversos.
Atravessando o encontro em que fabulam temporãs frases que nunca se perdem na memória, iluminando a atenção, noutra canção posta a pressa.
Diz na verdade mas, para.
Brita todo o porém, brita a hora. Não convém ao desabafo, clareia na mentalidade, a causa.
Assinalando, aproveitando essa marcada aposta anunciando seu espírito alarga, assinalando a passagem anuncia seus votos, seus recados, de partir...
Brita a norma, convém ao desabafo e clareia a mentalidade na causa, acalma.


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