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Engana-me as abelhas...
Não vejo os zangões
como bichos alados, vejo-os mais
como escravos que são,
pastoreando a sua tomada seiva.
Defendendo a ninfomaníaca dama
de sua comédia.
Ter asas não lhes induz à
liberdade.
São prisioneiros de uma sina,
escolados
pela bio rotina de sua emergente
casta.
Não os imagino com vida própria,
para o alento de suas batalhas.
Sem a coragem, num fim,
que mereçam as suas asas.
Parte do obtido
é sustentado
por vício:
agarrado fica
à queima roupa
como um carrapicho.
Esta bela urtiga encontrei no Mendubim.