Minhas veias
estão cheias de memórias...
Livre pensar, sonhos de glórias.
Nisso eu saio às ruas
no cotidiano que louvo,
liberto dos lacres da história.
Alguns
heróis e otimistas
alentam o meu sorrir...
Mas,
as artérias das cidades
estão entupidas
de alegria hipócrita
e viciosa corrupção...
Protelando
as esperanças do novo,
em coágulos feitos
de ignorância e poluição.
Por hora
é descobrir no paraíso
e caminho
uma nova teima...
Sempre
nos resta a paisagem
refeita dos sofismas
que lhe plantam os rasgos humanos.
Varrer de vez os infernos outros...