[há12 anos conheci esse rapaz
ele sempre tinha esse olhar de festa,
mesmo em clima de desespero...]
∞
- “Ainda é vento que dizem...”
- “ Estragam a sorte.”
Jamais calo a beira do corpo
que é saboroso e bendito.
Já que tudo transformou a festa
em obscura passagem, volante visão,
destino essas poucas gotas de olhos
que ainda virão a vê-lo. Sorrindo.
Sei como é pequeno estampar a distância
com escamas grudando e devagar voltando
pra outro mesmo meio.
Sei, ainda a pouco estava sem ti...
Somente a memória apavora.
Estrago os espinhos com beijos.
Distante, remorso a manhã.
Imensidão do olhar.
Vontade de tragar.
Ostra. Maduro.
∞
Há um silêncio,
uma escalada duramente
castigada por ti.
Um desejo recorrente, reparado.
Onde mostrar defeitos
parou.
Onde ancora esse barco
desenhado.
Aonde fabricam essa música
que ousa?
Que arqueólogo inoportuno que funda...
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